segunda-feira, 1 de junho de 2009

'Carrie', de Stephen King

Li este livro faz algum tempo. Numa altura em que, farta de ver o nome de Stephen King, comecei a sentir-me na necessidade de ler algo dele. A escrita é acessível e é o tipo de livro que prende o leitor (pelo menos no meu caso li-o em algumas horas). Consegue, em pouco tempo, criar todo o ambiente necessário na cabeça do leitor para que este consiga vivenciar a história, com todos os fundos emocionais necessários que lhe garantem o seu poder de chocar e horrorizar.
A história gira em torno de uma jovem rapariga de liceu, Carrie, e da sua vida peculiar. Com uma mãe instável e conservadora ao nível 'internem-me!', a jovem Carrie não tem noção do mundo como ele é já que se encontra barrada na vida fundamentalista de cristã da mãe, não conhecendo outra realidade. Além de ser incompreendida e de sofrer de bullying na escola, sofre também de extrema violência psicológica às mãos da mãe, que a condena pelos seus poderes, que a própria Carrie desconhece ter. Como é óbvio, até um dia.
Carrie começa a aperceber-se dos seus poderes telekinéticos e começa a usá-los contra quem lhe faz mal. Inicialmente a jovem não consegue controlar os seus poderes, que apenas surgem em situações de grande stress. O momento mais fantástico do livro foi sem dúvida o da destruição da cidade. Está uma descrição absolutamente fantástica, consegui imaginar ao pormenor toda a grandiosidade com que Stephen King a transmitiu.
Desaconselho vivamente os filmes. Vi-os após ter lido o livro e não fazem o mínimo de jus a esta obra fantástica.

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